Na última quarta-feira (18), a ESALQTec/USP (Incubadora Tecnológica) recebeu a visita de representantes da Raízen. O diretor executivo de Tecnlogias e Projetos, Antônio Alberto Stuchi e a coordenadora de relações exteriores Débora Barros, reuniram-se com o gerente executivo da ESALQTec, Sérgio Marcus Barbosa e conheceram as dependências do local e as empresas incubadas.
Durante a visita, Stuchi reiterou que a reunião foi importante para criar um canal de comunicação entre a empresa e a Incubadora e abrir caminhos para projetos que possam interessar à Raizen. “Nós temos algumas demandas e precisamos de empresas que nos ajudem a encontrar a solução, que desenvolva a tecnlogia necessária para isso”, comenta o diretor.
A relação entre grandes empresas locais com incubadoras é importante e existem vários casos de sucessos como o Vale do Sílicio, na Califórnia, Estados Unidos, é o que ressalta Barbosa. “A Universidade de Stanford fomentou a criação de diversas empresas num modelo de espaço compartilhado, que eram as incubadoras, onde professores e graduados eram incentivados a desenvolver atividades empreendedoras de inovação, fruto da pesquisa aplicada voltada para as oportunidades nascentes relacionadas a alta tecnologia. Com este exemplo, podemos imaginar algo parecido com empresas que demandam soluções inovadoras, como é o caso da Raizen. Através das startups incubadas na ESALQTec, existe a possibilidade de replicar este modelo de parceria”, disse.
Para os próximos dias, Barbosa sugeriu uma visita dos represetantes da Raizen à Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiróz” (USP/ESALQ) e a realização de um workshop entre a empresa e as startups incubadas na ESALQTec. Segundo o gerente executivo, nesta primeira visita foi possível identificar empresas que podem atender as demandas tecnlógicas da Raizen, em médio e alto potêncial. Agora, é necessária uma avaliação mais aprofundada dos casos. “O próximo passo será uma análise mais criteriosa sobre a capacidade de atendimento, levando em conta fatores como o estado da arte da inovação dos produtos e serviços das empresas incubadas e a sua aplicação imediata para estas demandas”, conclui Barbosa.
Texto: Thiago Peres (estagiário da assessoria de comunicação da ESALQTeq)
19/03/2015
