Silicato de potássio e disponibilidades luminosas afetam a eficiência fotoquímica e morfologia de Alibertia edulis

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Divulgação Scientia Agricola
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Pesquisadores da Faculdade de Ciências Agrárias, da Universidade Federal da Grande Dourados, Mato Grosso do Sul, publicaram na revista Scientia Agricola (Sci. Agric. v.81, e20230006, 2024), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) um estudo observando o efeito a de Silicato de potássio e disponibilidades luminosas na eficiência fotoquímica e morfologia de Alibertia edulis

O objetivo foi avaliar o efeito do silicato de potássio (K2SiO3) em mudas de Alibertia edulis cultivadas sob diferentes disponibilidades luminosas, uma vez que a espécie é classificada como secundária inicial.

O estudo relata que foram testadas quatro doses de K2SiO3: 0,0; 2,5; 5,0, e 10,0 mL L-1, aplicadas via foliar, e as mudas foram mantidas sob 0% (pleno sol), 30% e 70% de sombreamento.

A equipe observou que 0% e 70% de sombreamento são condições estressantes e prejudicam o crescimento das mudas. Embora a aplicação foliar de 10,0 mL de K2SiO3 tenha potencializado a redução das atividades fotoquímicas sob pleno sol, ocorreu incremento na produção de biomassa e qualidade das mudas nessa mesma condição, sugerindo efeito compensatório. Concluem que o cultivo sob 70% de sombreamento não é indicado para mudas de A. edulis independente da aplicação de K2SiO3. Afirmam ainda que a aplicação foliar de K2SiO3 contribui no cultivo de A. edulis sob 0% e 30% de sombreamento.

Assinam o estudo Estevão Honorato Lemes de Paula, Lucas Rodrigues Paulino, Cleberton Correia Santos, Juliana Milene Silverio, Silvana de Paula Quintão Scalon, Maria do Carmo Vieira

Confira na íntegra: https://doi.org/10.1590/1678-992X-2023-0006

Texto: Caio Albuquerque (30/7/2024)